Após ter cumprido o dever cívico e depois de um ótimo almoço me preparei para pedalar.
Estava em dúvida com relação à temperatura, mas foi só ficar um pouco ao sol para me definir. A temperatura estava ótima e o sol apesar de começar a ser encoberto por algumas nuvens tornava a tarde muito agradável.
Resolvi ir até o pedágio em Coxilha mesmo com os pneus "lameiros". Lubrifiquei a bici , carreguei a água, algumas paçoquinhas e o casaco corta vento no bagageiro e me fui. Camisa manga curta e calção curto também. No início estava um pouco frio porém com o passar do tempo o corpo foi esquentando e não senti mais frio (só na volta em especial nas decidas) poderia ter vestido o casaco mas fiquei com preguiça de parar.
Fui pedalando até completar uma hora e quinze minutos e voltei. Saí aqui de casa pela Av. Scarpelini Ghezzi na Vila Vergueiro, cruzei a Av Presidente Vargas e desci em direção à rodoviária. Da rodoviária segui pela Av. Brasil e RS 135.
Na ida uma ótima coincidência. Lá pelas tantas fiquei olhando um cara caminhando e pensei "mas esse cara tem o caminhar do Garbin". Camiseta branca, boné, óculos escuros vinha naquele caminhar que eu já conhecia. E não é que era ele mesmo! Vinha voltando da sua caminhada até o pedágio de Coxilha. O Dr. Garbin, além de um leitor contumaz (de bons livros), é um caminhante inveterado. Dia desses o Dr. Alexandre Higuchi (genro dele) e eu tentamos trazê-lo para os prazeres do ciclismo mas ele, polidamente, recusou dizendo que se sentia mais seguro com os pés no chão, caminhando com os próprios pés ... Nesse encontro fortuito conversamos e o assunto é claro foi viver. Falei que se estávamos naquela situação (ele caminhando longas distâncias e eu pedalando) é porque estávamos vivendo, usufruindo a vida no que fui de imediato corrigido, segundo o Garbin estávamos fruindo da vida pois estávamos aproveitando sem prejudicar ninguém. Foi uma ótima surpresa encontrá-lo. Na volta encontrei o Garbin novamente, não parei pois estava descendo em direção à ponte (logo antes do bairro São José) aproveitando que nenhum carro estava por perto.
Na volta alterei o caminho no trevo da RS 135 peguei à direita um trecho da BR 282 (horrível) até o trevo para Marau e vim até a Av Presidente Vargas pela Perimetral. O asfalto da perimetral está em mau estado e o acostamento desapareceu (em alguns trechos se percebe a linha branca que demarca a pista do pseudo acostamento) sorte estar com os pneus de MB, pois em diversos trechos havia mais buracos que nas estradas e caminhos pelos quais passamos ontem.
Foi um bom exercício aeróbico nos 58,6 km em 2h e 37 min, com uma média de 22,3 km/h, 668 m de subida, 666 m de descida e queimei 993 Kcal. Na falta de foto segue abaixo a foto do percurso.
Percurso - Casa, RS 135, Perimetral, Av Presidente Vargas e Cas
Segue também a altimetria do percurso:Observei que nas ruas da cidade e em alguns trechos da estrada, próximos aos bairros, havia um lixo só! Panfletos jogados pelo chão, cartazes destroçados pelo vento, restos de campanha. Pergunto quem vai recolher esses restos de campanha? Os candidatos e seus correligionários? Não, quem vai recolher todo esse lixo (se recolher) é o poder público, com o nosso dinheiro ...
Esperando que todos tenham votado bem, vai daqui um abraço.
Lorenzini
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