sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Audax 200 km - Porto Alegre dia 02 de novembro de 2010

Para concorrer com o passeio do Sandro a Sociedade Audax marcou os 200 km de Porto Alegre para o dia 02 de novembro. Essa é a primeira prova, já válida pelo calendário de 2011, para conseguir o brevet para provas mais longas.
Deverei participar desse Audax pois o próximo marcado para o final de novembro (Santa Cruz) coincide com o Congresso Brasileiro de Anestesiologia que será realizado em Porto Alegre.
Como já registrei em postagens anteriores fiz algumas modificações na Specialized Epic. As rodas agora são aro 700 com pneus 28. Houve a necessidade de fazer um pequeno ajuste no freio a disco traseiro que já está funcionando bem.
O percurso é um pouco diferente daquele que participei no início do ano (promovido pelo Audax Clube). Esse também sai do DC Navegantes, percorre uma distância na BR 292 e depois segue por estradas estaduais (RS 401 e 224). Acredito que o trajeto pela manhã e início da tarde seja tranqüilo, com pouco movimento de carros, estou preocupado com o percurso após às 15 h pois é volta de feriadão. Mas se tudo der certo já estarei por perto de Porto Alegre.
Diferente, também, do anterior  a retirada do material será à 19 h e o briefing às 20 h de segunda-feira. Após o pessoal está convidado para jantar lá no DC Navegantes (cada um por si). Na terça-feira a vistoria inicia as 5 h e a largada será às 6 h.
Quem quiser participar ainda dá tempo. Maiores informações poderão ser obtidas no Blog da Sociedade Audax.
Cartão da Rota - Audax 200 km Porto Alegre
Olhando as inscrições não encontrei outros ciclistas aqui do Passo Fundo. Temo que será uma prova solitária.
No Audax passado consegui completar em 10 h e 30 min com a minha Scott aro 26 e pneu liso. Vamos ver em quanto tempo vou conseguir fazer com a Specialized Epic FS com o sistema Brain, rodas aro 700 e pneus 28 (mantive a mesma relação de marchas que uso nos nossos passeios - não quis trocar para speed). Espero em primeiro lugar, concluir a prova e se for possível baixar o tempo.
Até a volta, com as estórias da prova.
Abraços,
Lorenzini

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Peculiaridades do Passeio da Rota das Salamarias

Na postagem anterior descrevi o passeio mas faltaram algumas peculiaridades.

  • O Eduardo Fabiani espalhou a notícia de que o almoço era típico italiano. Não deu outra a famiglia compareceu em peso, mãe, cunhados, tios, agregados em geral. Pelo jeito alugaram uma van (se não me engano tinha uma três mesas só de Fabianis e agregados).
  • O Ivan, para quem cantamos os parabéns, foi outro que levou os Sciesseres em peso havia uma mesa inteira. Para não fazer feio com a família voltou pedalando ...
  • A Dani Bertol estava de aniversário naquele dia e também recebeu os parabéns da turma.
  • O Sr.Valdir Câmera ficou impressionado com a turma chegando de bicicleta. Os que iam chegando iam dando bom dia e ele disse: "chegam e ainda tem folego para dizer bom dia" ...
  • Teve gente que ia voltar pedalando mas uma graspa aqui, outra ali, conseguiram colocar a bicicleta no carro de um e voltar de carona com outro ...
  • Para quem se propos voltar direto,  paramos em quase todas as comunidades. Só não paramos em São Roque porque não tinha pastéis.
Abraços,
Lorenzini

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Viva a Rota das Salamarias! De bicicleta chegamos, almoçamos e voltamos.

Família Câmera Ristorante
Neste domingo 35 ciclistas estavam reunidos na Praça da Mãe para pedalar até a Rota das Salamarias em Marau (vulgo Rota do Salame). As famílias seguiriam mais tarde de carros e nos encontraríamos no Família Câmera Ristorante e Salamaria (foto acima) para almoçar. 
Em primeiro lugar gostaria de agradecer ao César Augusto (que teve a idéia e foi testar a comida antes), ao Xyko (olha o poder que o Blog Pedal na Noite tem para agregar!), ao Igor e ao Sandro (que fizeram o percurso dias antes) e ao Chico e Juliano que além de coletaram a grana fazem  com que o ambiente da Gigante Bike se torne a sala de discussões e tomada de decisões dos passeios e pedaladas (tomara ele não tenha esquecido de pagar a conta ...). Além disso, o Igor foi ótimo nas orientações e soube conduzir o grupo - não houve erradas nem atalhos. Graças ao empenho desses colegas fizemos um passeio muito, mas muito bacana mesmo!
A Rota das Salamarias  explora a mais antiga atividade industrial de Marau, cidade gaúcha de 40 mil habitantes situada na zona de transição entre a serra e o Planalto, bem onde rareiam os parreirais e prospera a triticultura. Mas Marau tem uma tradição na suinoclutura e sua na industrialização (Frigorífico Borella). O principal ponto de referência desse ex-distrito de Passo Fundo (emancipado em 1954) é a chaminé da Borella, a mais antiga salamaria do norte do Rio Grande do Sul, fundada em 1923. Hoje, pertencente à Perdigão – a velha marca continua viva no mercado de embutidos. Tem consumidores até na Itália. Salame, Borella e Marau são quase sinônimos. Foi numa vila perto daqui que o lendário Attilio Fontana veio buscar o primeiro salameiro da Sadia, fundada em Concórdia, SC, no final da Segunda Guerra Mundial. A Rota das Salamarias começou há dois anos, tem uma dezena de parceiros ativos (e seis candidatos na fila de espera) em três bairros rurais ligados por 13 quilômetros de caminhos de terra (em ótimo estado de conservação). O ponto mais saliente da rota é o “ristorante” dos Câmera, donos de 26 hectares, a três quilômetros de Marau. Liderada por Valdir Camera, 55 anos, a família de nove pessoas cuida sozinha de um matadouro de porcos, de uma fábrica de embutidos e do restaurante. O modelo operacional foi criado por Aline Camera, a primogênita da família, recém-formada em administração de empresas na UPF. Com a ajuda de um consultor e da mãe, Neuza, ela montou também o cardápio – só “comida da nonna”, num total de 18 itens, começando por sopa de capeletti e terminando com chá de macela, café ou grapa. A 18 reais por cabeça, o restaurante daria lucro com 400 refeições mensais. Operando desde novembro de 2009, nunca recebeu menos de 650 pessoas por mês. Falta pouco para terminar de pagar a imponente obra do restaurante, no qual foram aplicados mais de 200 mil reais. Réplica da primitiva moradia familiar, em pedra e madeira, o sobradão tem 483 metros quadrados. Resumindo então a Rota das Salamarias é formada por 12 pequenas propriedades rurais dispostas num trajeto de 13 km, abrangendo as Comunidades de Nossa Senhora do Carmo, São Luís da Mortandade e Sede Independência/Taquari, cada uma com especialidade em um produto colonial. Conta com uma peculiar beleza natural, com centenárias araucárias, pequenos riachos e jardins, mostrando assim o dia-a-dia do produtor rural.

O César Augusto fez o briefing do passeio, falou, em cima do banco da praça (parece que emocionou o Presidente do Pedal na Noite), sobre a rota, as regras (agrupar de tempos em tempos), os percalços nas estradas (carros principalmente) e as medidas de seguranças habituais. Após essa palestra sobre bons costumes no cicloturismo saímos com uma tolerância de 15 minutos iniciando nossa jornada. Tivemos o luxo de termos dois carros de apoio a Iti (esposa do Pinga), a Magda (esposa do Eduardo) e a irmã que nos acompanharam o tempo todo. Baita mordomia, água gelada, frutas e principalmente apoio psicológico, além das fotos e filmagens é claro.
Pela Av. Brasil, bem tranqüila aquela hora da manhã, fomos em direção ao Boqueirão e à Santa Marta e sua famosa descida. Estava bonito de ver toda aquela turma descendo.
Fomos em direção aos três cerros (que na verdade são dois) sobre os quais já escrevemos em postagem anterior.



Nesse percurso paramos num entroncamento na Capela N.Sra. das Graças para reagrupar, para uma sessão de fotos e para que todos seguissem pelo mesmo caminho ...


Seguimos então, em direção aos três cerros passamos ao lado dos morros com seu formato peculiar e pedalamos até a Gruta de N.Sra. de Lourdes. 
Gruta N.Sra. de Lourdes

Encontramos ai um lugar aprazível, com banheiros (limpos), churrasqueiras, mesas e bancos. Tudo bem preservados pelo pessoal da comunidade. Paramos para reunir toda a turma e é claro mais fotos. Aproveitamos para usufruir do banheiro (parece que tem gente que não pode ver um banheiro que já se escala!!!).


Recarregamos as caramanholas com água fresquinha e seguimos viagem. Após descidas e muitas subidas paramos em São Caetano  para novo reagrupamento e nova sessão de fotos.





Dali partimos para o Ristorante Câmera sem novas paradas. Chegamos lá antes do horário previsto e ficamos confraternizando até a hora do almoço.






As famílias já estavam chegando e no final estávamos em 84 pessoas almoçando. Dizem as más línguas que 34 dos presentes eram familiares do Eduado Fabiani. Segundo ele  ouviram falar de polenta, salame, queijo e vinho e já se escalaram...
O almoço estava uma delícia e deve ter agradado a todos. Para mim a comida estava ótima, tive que me cuidar para não exagerar, pois iria voltar pedalando. Mas já me prometi, vou voltar lá com a Iolanda dirigindo na volta!
Após o almoço o pessoal passou para o lado de fora da cantina. Sombra e um gramado legal (que deverá ser melhorado, segundo o Sr. Valdir Câmera) propiciaram momentos de descontração e descanso.
Teve gente que gostou tanto do descanso que desistiu de voltar pedalando. Uns falaram que comeram demais, outros que queriam voltar logo para acompanhar a jornada esportiva, etc, etc ..
Voltamos então em 21 ciclistas


A volta
Poderíamos ter aguardado um pouco mais no Ristorante, porém a vontade de pedalar falou mais forte e ai pelas duas e meia (13:30 h no horário normal) saímos em direção à Passo Fundo. Pegamos um sol forte que deixou vermelho feito um pimentão quem não passou protetor solar dos bons.
Do Ristorante seguimos uns 5 km pela mesma estrada que chegamos e nesse ponto, ao invés de ir pela estrada da esquerda, tomamos à da direita voltando por um percurso diferente menos íngreme e mais bonito.
Lá pelas tantas surgiu a idéia de parar numa cachoeira. Essa cachoeira fica numa propriedade abandonada cuja casa está lá aberta e se deteriorando e pertencia à Família Colussi.
Vejam as fotos da Cachoeira dos Colussi e tirem suas conclusões.
















Alguns colegas resolveram por os pés já cansados na água fria e agradável. Foi um santo remédio.
Dali seguimos para a Capela São José, onde houve uma nova parada para uma rodada de água mineral e refrigerantes.
Passamos por São Roque e nos reunimos na Roselândia em baixo da araucária o tradicional ponto de encontro.
Da Roselândia cada um seguiu seu destino. Eu voltei pela perimetral e cheguei em casa pelo Bosque Lucas Araújo.
Passeio maravilhoso, sem percalços, pneus furados, mau humor. Só alegria! Alegria de: poder pedalar, estar com os amigos, ter batido um papo legal, ter almoçado bem e com gosto, ter passado por lugar lindos e de estar pronto para outra.
Abraços a todos e, mais uma vez muito obrigado aos colegas que organizaram esse passeio por ter nos propiciado um dia tão bacana, tão legal.
Lorenzini
P.S. 1: Maiores informações, fotos e filmagens podem ser encontradas no Blog Pedal na Noite.
P.S. 2: Dados do meu GPS: 72,91 km em 5:00 h de pedal, com uma média de 14,6 km/h, a veloxidade máxima atingida foi de 51,5 km/h, consumi 1697 Kcal (boa parte delas repostas no almoço). O total de subidas foi de 1267 e de descidas 1258.

sábado, 23 de outubro de 2010

Batalha do Pulador


Hoje à tarde nos encontramos em onze ciclistas na Praça da Mãe para dar uma voltinha rápida. O objetivo era pedalar ao redor dos 20 km, pois muitos queriam se poupar para a pedalada de amanhã, domingo, para a Rota do Salame.
A Dani propôs irmos até o Pulador pois haveria o ensaio para a encenação da Batalha do Pulador que será amanhã às 14:30 h. Sugestão dada, sugestão aceita.
Fomos pelo percurso de sempre (Av. Brasil, Perimetral, Jaboticabal) na casa roxa tomamos à direita até o local da encenação.
Local onde será encenada a Batalha do Pulador
A VI Encenação da Batalha do Pulador será realizada pelo Grupo Cultural e Tradicionalista Cavaleiros do Mercosul e encenado por 500 figurantes, o espetáculo "A Batalha do Pulador" ocorrerá neste domingo, 24 de outubro, a partir das 14:30 h, com entrada gratuita. Nessa encenação, mais de 115 anos depois de um dos mais violentos embates da Revolução Federalista de 1893, as verdes coxilhas do distrito do Pulador, em Passo Fundo, no norte gaúcho, voltam a ser cenário da luta entre pica-paus (republicanos) e maragatos (federalistas). A Batalha do Pulador, travada em 27 de junho de 1894, é considerada a mais importante de todas porque nessa data cerca de 4.500 homens se enfrentaram na maior batalha campal acontecida durante a revolução federalista.
Os preparativos já haviam começado, como o pessoal de apoio montando suas barracas, churrasqueiras e banners de propaganda.
Os participantes da encenação estavam numa passeata pelo centro de Passo Fundo e deveriam se dirigir para lá mais tarde. Conversamos com o pessoal que estava preparando o local. Um deles me mostrou os quatro freezers cheio de carne para amanhã.


Como pode ser visto nas fotos a depender do quantidade de carvão o churrasco vai ser grande e os pica-paus e maragatos não vão passar fome.
Nem as montarias ficarão sem comer.
Tiramos algumas fotos e seguimos viagem.


Daí fomos até o cemitério e voltamos pelo outro caminho que leva até Pulador. No percurso algumas surpresas, afinal é primavera, filhotes de ovelhas, novas e bonitas.
Os vinte quilômetros e tornaram quarenta e cedo da tarde já estávamos em casa.
Uma parte do percurso foi feito com tempo nublado, outra parte com sol de rachar e outra parte com o sol encoberto pelas nuvens.
Acho que amanhã teremos um dia ótimo para o passeio.
O resumo então, no meu caso foi de 43,69 km, em 2:27 h, com uma média de 17,7 km/h com um total de subidas de 459 m e descidas de 457. Gastei 870 Kcal.
O percurso no Google Earth está abaixo.
Abraços a todos.
Lorenzini

domingo, 17 de outubro de 2010

A Berma e o Ciclista

Foto de Wanderley Longhi (Xyko) em preto & branco
Está no Facebook do Xyko - Melhores fotos
No sábado do pedal Mato Castelhano - Floresta Nacional - Capinguí conversando com o Rudy ele deu uma idéia para melhorar o desempenho da bicicleta na prova de 200 km. Trocar as rodas e pneus da Mountain Bike por rodas e pneus 700 x 28. Achei uma boa idéia, pois, segundo ele, a cada giro da roda o ganho seria de 12% em relação à de aro 26.

Falei com o pessoal da BikeTour e eles montaram um par de rodas com essas características. Apenas o pneu era mais fino (700x23). Ficou legal, mas vou experimentar com um pneu mais grosso. Acostumado com os pneus da MB prefiro um pneu um pouco mais largo. Além disso, para que a bike se assemelhasse mais ainda a uma speed, trocaram a pinha traseira por uma de speed.
Para testar essa configuração fui dar uma volta até Coxilha. Fora a insegurança com relação ao pneu estreito a volta foi ótima. O movimento não estava tão intenso. A temperatura estava ao redor dos 19º C com céu nublado e na volta peguei uns 15 km com uma garoa bem miúda. A velocidade no plano e nas descidas foi bem maior, na subida é que a coisa ficou um pouco diferente. A relação das marchas é diferente e estranhei bastante. Mas a configuração proposta pelo Rudy está quase aprovada, falta só o pneu certo (que deve chegar essa semana).

Mas e a berma o que tem a ver com o assunto? Muita coisa como vamos ver.
No Manual do Utilizador da Bicicleta Specialized escrito em português de Portugal aparece a seguinte recomendação na página 8:
5. Circule pela ciclovias, pelos caminhos destinados às bicicletas, ou o mais junto à berma da estrada possível, na direção do sentido do trânsito ou segundo as regras de trânsito locais.

É claro que me vali de um dicionário para decifrar essa orientação (muitas vezes acho mais fácil ler o manual em inglês do que no português luso). Dai encontrei que:
A berma de uma estrada é uma faixa longitudinal pavimentada, contígua a essa mesma estrada, não destinada ao uso de automóveis senão em circunstâncias excepcionais. É costume estar delimitada por uma faixa branca ou amarela e só podem transitar por ela os peões/pedestres, as bicicletas ou veículos puxados por animais. Excepcionalmente poderão circular na berma, a velocidades anormalmente reduzidas, e em caso de emergência, os veículos motorizados normais. Em algumas auto-estradas a linha branca ou amarela é descontínua e com relevo, o que provoca que ao ser cruzada a grande velocidade se ouça um ruído que serve de aviso perante um possível despiste do veículo.
Brasil: No Brasil, a berma é chamada de acostamento e tem seu uso destinado à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim. É comum alguns motoristas usarem indevidamente o acostamento, principalmente em caso de congestionamentos.
Então ai está, como vocês podem ver, no Brasil temos acostamento. A berma existe em outros países onde o trânsito tem regras que são seguidas e os ciclistas são respeitados.
Por aqui devemos pedalar na berma o mais longe possível da faixa de rodagem pois sempre tem um chevetaço querendo dar uma de bacana para cima da gente.
Abraços, e até sábado (não esquecendo que domingo tem a rota do salame!!!)
Lorenzini.



terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Igor aprontou mais uma: Mato Castelhano - Floresta Nacional de Passo Fundo - Capinguí

Foto do Fábio Haas (cabelo) - Ilha do Aconchego no Capinguí.
A foto acima está no Facebook do Xyko Longhi .
Turma:
O Igo Segatt com o Rudy de cúmplice aprontaram mais uma. Um passeio saindo de Passo Fundo, passando por Mato Castelhado, Floresta Nacional de Passo Fundo, Bordas da Represa do Capinguí e finalizando no Posto Ipiranga que fica em frente à estátua em homenagem a Roma (a loba amamentando Rômulo e Remo).
Olha turma, foi uma bela surpresa o itinerário escolhido e além disso o clima ajudou e muito.
Saímos da Praça da Mãe em vinte ciclista (horário marcado para as 8 h, tolerância de 20 min), no caminho um casal agregou-se ao grupo e mais tarde dois outros ciclistas também aderiram ao passeio.
Seguimos em direção à UPF, tomamos a estrada ao lado direito da universidade e seguimos o trajeto tradicional que habitualmente fazemos em direção à EFRICA, cruzando a RS 135. Lá pelas tantas pegamos uma estrada à esquerda em direção à Mato Castelhano.
Em Mato Castelhano paramos no Posto Ipiranga para o "almoço", tínhamos à disposição sanduíches, barras de cereal, bebida isotônica, frutas (bananas), água, Coca Cola e Mirinda. Foi um baita almoço.
Com as forças restabelecidas nos dirigimos para a Floresta Nacional de Passo Fundo, que fica a poucos quilômetros da sede do município.
Para entrar nessa floresta, controlada pelo IBAMA, tínhamos que ter uma licença. Essa licença foi conseguida pelo Igor e pelo Rudy com o auxílio de um ofício mandado pelo César. Na entrada da floresta fomos recebidos por um guarda (armado) que nos deixou entrar. Antes de seguir viagem tivemos que preencher um formulário com nossos nomes e RG. Tudo bem organizado. Só faltou um folheto com as orientações de como se comportar nas estradas da floresta. Mas como todos ciclistas consciente e que sabem que a única coisa que podemos deixar são nossas pegadas (no caso marca dos pneus) e só podemos levar imagens e lembranças.
A floresta é muito bonita com estradas bem conservadas. Uma coisa que eu não gostei foi a presença maciça de Pinus Iliottis o que a torna uma floresta silenciosa pois nenhum pássaro se cria nessas árvores. Vi algumas araucárias, mas poucas para uma floresta.
Na floresta batemos algumas fotos do pessoal, conforme podemos ver abaixo.















Da floresta saímos por uma estrada secundária e tomamos o rumo da Barragem do Capinguí.
Passamos perto de uma das suas bordas, não chegamos a entrar no condomínio por puro desacerto. Alguns já estavam bem adiantados, outros um pouco atrasados e o grupo do meio também não se interessou.
Contornando a represa fomos em direção à Sede Campestre do Clube Comercial.
Num dos entroncamentos mais uma paradinha para mais fotos.





Desse entroncamento seguimos até a estrada que passa em frente à Sede do Clube Comercial. De lá,  através de um loteamento, fomos até a Av. Presidente Vargas. O final do passeio foi no Posto Carga Pesada (aquele que fica na frente da loba alimentando Rômulo e Remo) para um isotônico, Coca Cola e demais refrigerantes. Saí da reunião do grupo um pouco antes e atravessei a Av. Predidente Vargas em direção ao Bosque Lucas Araújo.
Chequei em casa às 15:30 h, uma meia hora além do programado mas ainda em tempo.
Foi um pelo pedal!
Espero que o Igor e outros colegas tenham paciência para organizar mais desses percursos.

Seguem os dados captados pelo meu Garmin:
Rodamos (rodei) da minha casa até a voltar a ela 82,64 km, a uma velocidade média de 16,4 km/h (máxima 50,5 - alguma ladeira fácil de descer), com 4 h e 52 min de tempo total de pedal. Foram 1057 m de subida e 984 m de descida com um gasto total de calorias de 1.617 kCal.




Valeu Igor e Rudy, muito obrigado por nos ter propiciado esse belo passeio.
Obrigado também à toda turma (chegamos em 12) pela parceria, bom papo e momentos agradáveis.
Abraços a todos!
Até a próxima!
Lorenzini

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pedalar com prazer e segurança

Passo Fundo visto de longe.
Passeando pela Internet dei uma paradinha no Blog do Pedal na Noite. Lá encontrei uma excelente matéria que o Xyko escreveu sobre a sua experiência em pedalar de speed ao redor de Passo Fundo. Além do texto em si, gostei das dicas que ele deu as quais transcrevo aqui, com algumas contribuições e observações minhas. Parte dessas dicas são regras para a participação nas provas de Audax ou Randonée.
  • A primeira delas é o uso dos apetrechos pessoais de segurança - capacete, luvas e roupas adequadas para o clima do dia (caneleiras eventualmente).
  • Bicicleta com os itens exigidos por lei: farolete, pisca traseiro, espelho, buzina e fitas ou sinalização refletiva.
  • Estar sempre atento -  pedale de forma defensiva para perceber as intenções do motorista e dos pedestres.
  • Respeitar as leis de trânsito - conduza a bicicleta como você dirige o carro.
  • Respeitar o pedestre - ao pedalar se coloque no lugar do pedestre que está tentando atravessar a rua.
  • Manter sempre uma velocidade segura - mesmo a 10 km/h o estrago pode ser grande.
  • Não pedale colado atrás dos veículos - ele para e você se estrepa.
  • Esteja sempre pronto para frear e muito cuidado quando o pavimento está liso.
  • Dar preferência às roupas claras ou de cores chamativas.
  • Pedalar sempre à direita, no fluxo normal dos veículos.
  • Não ande na contramão.
  • Ande em linha reta, sem fazer ziguezagues.
  • Não pedale muito próximo aos carros estacionados. Se o carro está estacionando fique atento para as pessoas que estão dentro do carro, elas poderão abrir a porta.
  • Quando quiser dobrar ou mudar de faixa sinalize estendendo o braço em direção ao lado que quer ir.
  • Não ande sobre as calçadas - é proibido.
  • Nos estradões e estradas secundaria permaneça a direita para não ser surpreendido por um carro.
  • Não fique trocando de faixa a todo momento.
  • Se estiver pedalando mais devagar que o grupo permaneça na parte direita da pista permitindo que os outros ciclistas lhe ultrapasse pela esquerda.
  • Não ultrapasse pela direita - é perigoso pois nem sempre o ciclista que está sendo ultrapassado percebe o movimento à sua direita. Normalmente ele está mais atendo à sua direita.
  • Se for parar, principalmente em descidas de uma olhada para trás para ver se não vem ninguém e pare devagar.
  • Se for parar em subidas pare fora da trilha ou da estrada que está sendo utilizada pelo resto do grupo. Com uma parada intempestiva, na faixa onde todos estão pedalando, você pode atrapalhar a cadência do colega impedindo que ele prossiga.
  • Evite pedalar lado a lado com outro ciclista. Bicicletas devem estar em fila indiana. Use o bom senso, prefira conversar pedalando em ruas não movimentadas.
  • Verifique pneus e freios antes de sair. Faça manutenção periódica e leve as ferramentas básicas.
  • Evite usar fones de ouvido ou escutar música pois você pode não ouvir os ruídos ao seu redor (carros, outros ciclistas, animais, etc.).
  • Hidratação é fundamental: leve sempre junto sua caramalhola cheia.
  • A noite fique o mais iluminado possivel - se possível use fitas refletivas ou coletes próprios.
  • Quando sair em grupo não grite, não faça algazarra pois nem sempre os moradores irão gostar.
Essas são basicamente as dicas dada pelo Xyko (com pequena modificações) e que transcrevo aqui para tentar aumentar a sua repercussão.
Lendo um manual de como usar a bicicleta escrito em português de Portugal encontrei essa dico: "Ao pedlar numa estrada permaneça o mais perto da berma possível". Ao verificar no dicionário o que seria berma encontre a seguinte definição: "parte da estrada que é pavimentada e por onde não circulam os carros" ou seja o nosso acostamento. No Brasil não deve existir muita berma, pois acostamento pavimentado é raro e também é raro não encontrar carros andando pelo acostamento.
Se não respeitamos as nossas leis não seremos respeitados.
Ao nos comportarmos com civilidade, educação e agindo com bom senso podemos cobrar dos outros o mesmo tratamento.
Abraços,
Lorenzini

domingo, 3 de outubro de 2010

Pedalando no dia das eleições

Após ter cumprido o dever cívico e depois de um ótimo almoço me preparei para pedalar.
Estava em dúvida com relação à temperatura, mas foi só ficar um pouco ao sol para me definir. A temperatura estava ótima e o sol apesar de começar a ser encoberto por algumas nuvens tornava a tarde muito agradável.
Resolvi ir até o pedágio em Coxilha mesmo com os pneus "lameiros". Lubrifiquei a bici , carreguei a água, algumas paçoquinhas e o casaco corta vento no bagageiro e me fui. Camisa manga curta e calção curto também. No início estava um pouco frio porém com o passar do tempo o corpo foi esquentando e não senti mais frio (só na volta em especial nas decidas) poderia ter vestido o casaco mas fiquei com preguiça de parar.
Fui pedalando até completar uma hora e quinze minutos e voltei. Saí aqui de casa pela Av. Scarpelini Ghezzi na Vila Vergueiro, cruzei a Av Presidente Vargas e desci em direção à rodoviária. Da rodoviária segui pela Av. Brasil e RS 135.
Na ida uma ótima coincidência. Lá pelas tantas fiquei olhando um cara caminhando e pensei "mas esse cara tem o caminhar do Garbin". Camiseta branca, boné, óculos escuros vinha naquele caminhar que eu já conhecia. E não é que era ele mesmo! Vinha voltando da sua caminhada até o pedágio de Coxilha. O Dr. Garbin, além de um leitor contumaz (de bons livros), é um caminhante inveterado. Dia desses o Dr. Alexandre Higuchi (genro dele) e eu tentamos trazê-lo para os prazeres do ciclismo mas ele, polidamente,  recusou dizendo que se sentia mais seguro com os pés no chão, caminhando com os próprios pés ... Nesse encontro fortuito conversamos e o assunto é claro foi viver. Falei que se estávamos naquela situação (ele caminhando longas distâncias e eu pedalando) é porque estávamos vivendo, usufruindo a vida no que fui de imediato corrigido, segundo o Garbin estávamos fruindo da vida pois estávamos aproveitando sem prejudicar ninguém. Foi uma ótima surpresa encontrá-lo. Na volta encontrei o Garbin novamente, não parei pois estava descendo em direção à ponte (logo antes do bairro São José) aproveitando que nenhum carro estava por perto.
Na volta alterei o caminho no trevo da RS 135 peguei à direita um trecho da BR 282 (horrível) até o trevo para Marau e vim até a Av Presidente Vargas pela Perimetral. O asfalto da perimetral está em mau estado e o acostamento desapareceu (em alguns trechos se percebe a linha branca que demarca a pista do pseudo acostamento) sorte estar com os pneus de MB, pois em diversos trechos havia mais buracos que nas estradas e caminhos pelos quais passamos ontem.
Foi um bom exercício aeróbico nos 58,6 km em 2h e 37 min, com uma média de 22,3 km/h, 668 m de subida, 666 m de descida e queimei 993 Kcal. Na falta de foto segue abaixo a foto do percurso.

Percurso - Casa, RS 135, Perimetral, Av Presidente Vargas e Cas
Segue também a altimetria do percurso:


Observei que nas ruas da cidade e em alguns trechos da estrada, próximos aos bairros, havia um lixo só! Panfletos jogados pelo chão, cartazes destroçados pelo vento, restos de campanha. Pergunto quem vai recolher esses restos de campanha? Os candidatos e seus correligionários? Não, quem vai recolher todo esse lixo (se recolher) é o poder público, com o nosso dinheiro ...
Esperando que todos tenham votado bem, vai daqui um abraço.
Lorenzini

sábado, 2 de outubro de 2010

Passeio às vésperas da eleição

Apesar do tempo nublado e carrancudo e até frio, fizemos o passeio do sábado à tarde com um  número expressivo de ciclistas (contei 23).
Saímos da Praça da Mãe em direção à Santa Marta passamos pela vila e fomos até a fazenda de um tio do Pinga. Já havia feito esse trajeto uma vez porém naquele passeio não me dei conta de como é bonito esse trajeto. Hoje apreciei a paisagem e aproveitei o passeio.
Como estava frio o trajeto foi curto, mas nem por isso menos prazeroso.

A idéia era andar num ritmo de passeio para não se cansar muito e amanhã poder votar!

Como não tenho muitas fotos (deverão aparecer no Blog do Pedal na Noite) coloco abaixo o nosso trajeto no Google Earth, marcado pelo GPS. Foram 31,7 km,. feitos em 2 h de pedal, com 536 m de subida e 495 m de descida. Eu gastei 753 Kcal que tratarei de repor com uma ótima torta de maçã (Apfelstrudel) que foi feita aqui em casa.
Um ótimo final de semana a todos e boa votação.

Abraços,
Lorenzini