Após termos almoçado e descansado, regulamos e lubrificamos nossas bikes para retomar o caminho da volta.
Saímos de Ibiaçá ao redor das três da tarde.
No início da volta começamos a pedalar forte para chegarmos àquela parte da estrada com muito cascalho ainda com a luz do dia. Essa parte do trajeto foi tranqüilo apesar de estarmos enfrentando o relevo que já nos referimos.
Santa Cecília do Sul - Água Santa
Conseguimos passar pelo pedaço de estrada ainda dia.
Desta vez passamos por fora da cidade e seguimos adiante.
Numa dessas encruzilhadas da estrada um dos colegas entrou à esquerda e o Sandro teve que resgatá-lo.
O Daniel e eu seguimos adiante, mesmo porque sabíamos que logo eles nos alcançariam.
O mesmo erro foi cometido pela Sandra. Ela andou por um tempo, não reconheceu a estrada e voltou. Nesse meio tempo já havíamos passado pelo entroncamento e assim ela ficou sem saber aonde estávamos. Como naqueles lugares não tem sinal de celular e o rádio também não dava sinais de vida ficamos sem comunicação como nosso apoio. Isso durou mais ou menos uma hora, quando no topo de uma coxilha o Sandro conseguiu sinal e falou com a irmã. Já estávamos perto de Água Santa.
Pouco antes de Água Santa paramos num salão paroquial (onde para varia estavam jogando bochas e cartas) para um água gelada e a tradicional Coca Cola. A Coca Cola engarrafada nas garrafas de vidro, tem outro sabor (ou será nossa sede).
O Guilherme aproveitou para alongar com a ajuda da sua grande Monark.
Como estávamos abastecidos passamos direto por Água Santa. Recusamos o convite para um chimarrão (a cidade estava se movimentando ao redor do salão paroquial para a Festa Farroupilha) e seguimos adiante.
Água Santa - Passo Fundo
Quando se conhece o percurso, isto é, já se passou por ele uma vez lembramos de alguns detalhes e nos sentimos um pouco mais seguros.
O cansaço começou a aparecer ai pelos 120 km, mas com um pouco de paciência (principalmente dos colegas) fomos pedalando contando os metros.
Com a desculpa de bater umas fotos parei numa ponte e descansei por uns cinco minutos.
Depois dessa ponte um subida me esperava.
Agora as subidas não eram tão íngremes. Eram longas boas para a pedalada mas nada que assustasse.
Paramos no topo de uma coxilha e esperamos a Sandra nos alcançar.
O sol já se punha no horizonte.
Já noite pedalamos com o auxílio dos faróis do nosso carro de apoio.
Optamos por voltar por uma estrada que passa em frente à sede campestre do Clube Comercial, com isso evitamos o acostamento ruim da BR.
Saímos na perimetral e em alguns minutos estávamos na Av. Presidente Vargas.
No Posto Latina paramos para que cada um retirasse suas coisa do carro de apoio, nos despedimos prometendo voltar para outra pedalada de longa distância.
Agradecimentos, mais uma vez, à Sandra pelo seu apoio e ao Sandro por ter bolado essa aventura muito legal.
Durante todo o percurso não tivemos nenhum pneu furado e nenhum reparo nas bicicletas que se comportaram muito bem.
Abraços a todos e até uma próxima.
Mais fotos podem ser encontradas no álbum do Sandro Kusma no Picasa ou no meu.
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