domingo, 5 de setembro de 2010

Caminhos de Pedra e Caminhos da Colônia - Parte 3 - Domingo

Após uma noite em que dormi o sono dos justos !! Um bom café da manhã para iniciar a jornada no domingo.
O café do hotel estava ótimo, ainda mais que só serviam após as 8 h da manhã, assim foi possível dormir um pouco mais. Acho que, da turma, fui o último a aparecer para o café (domingo é dia de dormir até mais tarde). Mas também fui o primeiro a colocar a bike no reboque!!!
Choveu a noite toda uma chuva constante. Imaginei o que nos esperaria pelo caminho.
Pela manhã a chuva estava mais fraca (quase um chuvisqueiro) e como dizia a turma: iniciar o pedal com chuva não é muito legal ...
No domingo o programa foi:  ir de van até Otávio Rocha, de lá seguir por estradas de terra até Forqueta, passando por Mato Perso e o Samuara. Essa era a parte dos Caminhos da Colônia.

Após estarmos todos prontos com as bikes acomodadas tiramos um tempo para a foto (mesmo porque faltava muito para a turma do ônibus se aprontar). O Sr. Darci nosso motorista tirou as fotos abaixo.
Xyco, Lorenzini, César, Vanessa, Ivan, Daniela, Guilherme e Nataniel em frente ao
Hotel Fiorio - Domingo pela manhã
Todos prontos fomos até Otávio Rocha, onde iniciamos a pedalar. Otávio Rocha é outra dessas cidades da serra, muito acolhedora e agradável. Paramos na praça da Igreja para nos prepararmos. Como chovia nos adonamos de um telhadinho que havia na frente de uma casa (que achamos estava desabitada). Minutos depois apareceu a dona da casa na janela e além de permitir que usássemos a sua área de entrada e o tal de telhadinho nos crivou de perguntas. Acho que ela deveria estar imaginando: "será que esses malucos vão andar de bicicleta num dia como esse, só pode ser gente da cidade que não tem mais nada o que fazer". Além disso deve ter pensado como religiosa que é: "não seria melhor ir à missa em vez de ficar andando por ai".

Igreja de Otávio Rocha - Início da pedalada no domingo

O grupo se reuniu e o ponto de partida foi em frente ao prédio que épocas atrás era a sede da sub-prefeitura de Octavio Rocha e que agora é um museu pois a prefeitura fica em outro lugar

Grupo reunido em frente à sub-prefeitura de  Otávio Rocha
para  iniciar o pedal do domingo - em frente, no outro lado da praça está  a Igreja
Os Caminhos da Colônia, são estradas asfaltadas que interligam todas essa pequenas cidades ao redor de Caxias do Sul. Saímos então, de Octávio Rocha e fomos em direção a Mato Perso. Uma pequena parte do caminho em estrada asfaltada e o resto em estrada de chão. Foram 15 km passando por lugares bacanas e com uma unica subida pesada.

No domingo a chuva foi intermitente. Saímos do hotel (na van) com chuva, começamos a pedalar com um chuvisqueiro, pegamos chuva mais forte no caminho, em seguida parou de chover, recomeçando após algum tempo. Foi um tal de tira e põe a capa de chuva o tempo todo.

De Mato Perso seguimos em direção a Forqueta passando pela barragem do Hotel Samuara. Passamos por um condomínio com casa muito bonitas com pequenos lagos e com as ruas calçadas. Na seqüência voltamos para pequenas estradas muito legais pois apesar da chuva o chão estava "pedalável".

Na minha opinião, o ponto negativo foi a opção por uma trilha que apesar de bonita estava muito enlameada. Além disso antes que passássemos por lá passou o pessoal de motocross que gentilmente deixaram inúmeras valetas no barro. Não gostei desse trajeto. Foram uns 2 km com muita gente escorregando e caindo. Acho que dos trinta que estavam participando apenas uns cinco conseguiram pedalar o tempo inteiro. O resto do grupo percorreu esse trajeto empurrando a bike. É ruim fazer um trajeto desses longe de casa pois nos sujamos todos e não havia um lugar para fazer uma higiene, lavar o barro das pernas e braços, e poder entrar na van do Sr. Darci. Improvisamos num posto em Forqueta um banho de "gato" e vestimos roupas secas e limpas para a viagem de volta.

As bikes ficaram bem sujas com muito barro e como os nossos pneus não eram adequados para o terreno acumularam muito barro.


Na entrada para o Hotel Samuara tomamos de assalto um vendedor de frutas, principalmente bergamota (a pêra do príncipe) e ficamos aguardando o pessoal.

Ali mesmo fizemos uma reunião e decidimos que iríamos até a entrada de Forqueta, onde a van nos aguardava, e voltaríamos a Passo Fundo sem completar a parte final do passeio. Além de estarmos todos sujos, molhados e cansados já eram 16 h e com isso ficaria muito tarde regressarmos após o último trajeto do percurso.

Decisão tomada, fomos pelo acostamento da estrada duplicada Farroupilha - Caxias do Sul até a entrada de Forqueta. Pelo movimento nessa estrada dá para perceber a pujança econômica dessa região. Em pleno domingo com chuva, o trânsito era intenso.

Encontramos, na entrada de Forqueta, um posto de gasolina onde o pessoal gentilmente nos permitiu retirar o barro dos braços e pernas. Colocamos as bicicletas no reboque e usamos a van como vestiário. Já apresentáveis iniciamos nosso retorno para Passo Fundo. Não sem antes parar num posto e fazer uma pequena refeição.

No final foram 112 km, com uma média ao redor dos 13 km/h. Atingi minha velocidade máxima (55 km/h) na descida para a ponte do Rio das Antas à 55 mas teve gente, inclusive colegas aqui de Passo Fundo que passaram por mim voando.

A viagem de volta foi tranqüila. O Sr. Darci, como bom motorista que é, nos trouxe em segurança e sem sobressaltos. O Xyko era o co-piloto mas estava mais preocupado que não o deixassem sem as paçoquinhas cujo balde (já referido na parte 1) acabou zerado.

Foi um passeio muito legal e já estou pronto para outro, principalmente se os companheiros César, Nataniel, Xyko, Ivan, Vanessa, Guilherme e Daniela estiverem juntos (e o Sr. Darci de motorista). Obrigado a todos e valeu!

Para visualizar mais fotos clicar aqui.

P.S.: Mandei e-mail para o Edgardo falando sobre o passeio, elogiando o que foi legal e sugerindo melhorias no que deixou a desejar (falta de um guia que conduzisse o grupo, falta de um mapa detalhado e a trilha final).

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