domingo, 26 de setembro de 2010

Passeio para os três cerros

No passeio deste sábado (26/09) fomos para a região dos três cerros.
Nos reunimos na Praça da Mãe onde estava ocorrendo um evento e por onde passaram os ciclistas que participavam da volta promovida pelo Sesc-Senac. Estavam acompanhados por um carro da Brigada Militar e por brigadianos em suas bicicletas. Notei que, exceto os policiais, nenhum dos participantes usava capacete, mau exemplo.
Num canto da praça encontramos um colega ciclista que tem sua loja/oficina em Getúlio Vargas, o Sr. Müller (de camisa vermelha na foto à direita). Ele trouxe de lá algumas bicicletas antigas que vem arrecadando por ai. Vi verdadeiras jóias, algumas em bom estado e outras em estado regular. Todas esperando que alguém se interesse por elas para restaurá-las. Havia também uma tanden essa em bom estado. Abaixo algumas fotos das bicicletas que estavam expostas.


Começamos a pedalar com meia hora de atraso e estávamos com mais ou menos vinte ciclistas no grupo.
Saímos em direção à Santa Marta e seguimos por caminhos já conhecidos dos veteranos.
Tivemos algumas paradas involuntárias. Primeiro um caco de vidro furou o pneu da bike do Guilherme ele ficou consertando em fomos até uma sombra onde a Dani notou que o pneu dela também estava furado.
Um grupo já havia se adiantado porém nos reunimos para uma Coca Cola e seguimos juntos.
Os trigais estão verdes compondo com outros tons de verde paisagens muito bacanas.

Na parada da Coca Cola o grupo se dividiu, alguns voltaram, outros prosseguiram pelo caminho certo e outros pegaram um "atalho".
No caminho dos três cerros (que dá nome ao passeio) só se observam dois deles que mexem com o imaginário masculino como pode ser visto na foto do Xyko.
Em outra encruzilhada do passeio alguns (Rita e Vanessa) resolveram retornar por um caminho mais curto mas mais íngreme. Nós optamos por um caminho mais longo passando por São José, São Roque, Roselândia e saindo na Av. Presidente Vargas. Nessa encruzilhada o Guilherme consertou mais um pneu furado (cara de sorte esse Guilherme).
Anoitecendo no topo da colina (foto acima) alguns se agasalharam (eu coloquei meu corta vento pois já estava ficando um pouco frio) e seguimos viagem.
No salão paroquial de São Roque o pessoal aproveitou para uma parada com direito a pastel feito na hora e uma boa hidratação.
Como já estava ficando tarde o Sandro, o Xiko e eu resolvemos retomar a pedalada enquanto a turma terminava com o estoque de pastéis do bodegueiro.
Devido às paradas voluntárias e involuntárias chegamos à noite em casa (o que causa preocupação nas esposas), mesmo assim foi um ótimo passeio, num dia especial e por caminhos muito bonitos.
Pelas minhas medições fizemos 54 km, em 3 h e 23 min de pedal e ao redor de 5 h de passeio (muito tempo parado). Mantivemos uma média de 16 km/h, com um total de subias de 866 m e descidas 880 m. O meu  gasto calórico foi de 1.400 cal.
O percurso marcado pelo GPS e passado para o Google Earth está abaixo.


A todos os companheiros um abraço e até a próxima pedalada.
Abraços,
Lorenzini

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Pedalada de Passo Fundo - Ibiaçá - Passo Fundo - A ida

Turma:
Ontem, 19 de setembro, fizemos o trajeto Passo Fundo, Água Santa, Santa Cecília do Sul e Ibiaçá e voltamos a Passo Fundo (consegui), foi uma bela pedalada. Com equipe de apoio e tudo ...
Dia lindo, um pouco frio pela manhã e à noite, mas grande parte do percurso fizemos com sol e temperaturas agradáveis. Como era uma região pela qual nunca havia passado as surpresas e belas paisagens foram se sucedendo.
Equipe de Apoio: Sandra apresentada pelo Sandro e sua gatinha (que estava dormindo no carro):
Sandro e Sandra e o Clio de apoio ao fundo (falto a gatinha)
Antes de contar essa aventura gostaria de fazer um agradecimento especial à Sandra , irmã do Sandro Kusma, e sua gatinha, que nos acompanharam durante o trajeto inteiro (haja paciência). Tivemos o verdadeiro carro de apoio, com suprimentos, água, frutas e a paciência da Sandra para iluminar nosso caminho na volta após o anoitecer. Além disso ela nos aliviou de todo o peso extra tais como mochilas e  alforjes - quilos a menos para carregar. Era visualizar o seu Clio vermelho e tínhamos certeza do caminho correto, de comida e água (ou líquidos em geral) farta. A ela meus agradecimentos especiais. Tornou o passeio seguro e mais prazeroso.
A aventura -  provérbio chinês diz que "qualquer caminhada - longa ou curta - começa com um passo", no nosso caso com uma pedalada.
Conforme o programado saímos da Praça da Mãe, na Avenida Brasil em direção ao Bairro Petrópolis e Efrica.  Como tem amanhecido mais cedo saímos com luz do dia. Ao sairmos da praça os termômetros do IOT marcavam 9º C. Além disso soprava um vento que iria nos acompanhar durante boa parte do percurso que fazia com que a sensação térmica ficasse menor. Esse vento nordeste incomodou um pouco na estrada de chão, onde levantava muita poeira. Fomos acompanhados por ele um bom pedaço do trajeto, em determinados momentos chegou a ficar irritante. A temperatura começou a melhorar ai pelas 10 h. Iniciamos a pedalada com num grupo de uns quinze ciclistas. Parte deles faria uma volta menor (75 km) e nós seguiríamos adiante. Permanecemos juntos da praça até um entroncamento logo além da Efrica. O acostamento da BR 285 está em mau estado (acho que foi revirado) e em boa parte do trajeto até a Efrica tivemos que rodar na pista de rolamento, o que não é muito seguro, mas como estávamos em grupo o pessoal respeita mais.
Rumo a Água Santa:
Seguimos então à esquerda do entroncamento onde a turma se dividiu e com as orientações do Sandro fomos em direção à Água Santa. Restamos o Sandro, o Guilherme, o  e eu.
O Sandro elaborou um mapa do trajeto que vale a pena conferir no pedalnanoite.blogspot.com.
Procurei seguir o ritmo do grupo. Percebi que o Guilherme, que gosta de liderar os passeios, estava pedalando devagar e sempre - estratégia para se poupar. Tentei imitá-lo e com isso poupei minhas pernas para a volta. 
Paisagens novas, estradas boas e pouco movimento de carros.
As paisagens não diferem muito das daqui, porém à medida que nos afastamos de Passo Fundo, as decidas e subidas vão se tornando mais íngremes. O relevo vai mudando em função de estarmos nos dirigindo para a serra.
Com relação as estradas, o único reparo foi o de um trecho que uns três quilômetros em que encontramos muita dificuldade tanto para descer (perigoso) quanto para subir (a roda traseira não encontrava terreno firme). Acredito que haviam colocado cascalho nessa parte da estrada dias antes e o movimento não havia sido suficiente pra criar aquele trilho central que conhecemos. Confesso que desci com uma certa cautela e em alguns trechos empurrei a bicicleta (espero que isso não denigra o meu currículo).
Entramos em Água Santa já com quarenta quilômetros rodados.
Tiramos algumas fotos em frente à praça e à igreja.
Estranhamos o movimento incessante de carros e pessoas. Com o congestionamento, tivemos dificuldade em nos locomovermos pelo centro da cidade (rsrsrsrsrs).
Tiradas as fotos, prosseguimos pela avenida em frente à igreja (para a direita) e na mesma quadra viramos novamente à direita para a saída para Santa Cecília do Sul.
Rumo à Santa Cecília do Sul
De Água Santa fomos em direção à Santa Cecília do Sul (que a propósito nem sabia que existia).
Esse trecho foi tranqüilo, nos empenhamos em manter uma certa média, porém como já falei antes o relevo começava a se tornar diferente. Como diz a turma: uma boa decida é prenúncio de uma boa subida. E não deu outra. As decidas, com estrada boa permitiram que se andasse bem acima da média porém, as subidas traziam a média horária para baixo. Algumas vezes íngremes (que eu não gosto)  e outras vezes longas mas não tão íngremes (que eu gosto) essas subidas permitiram que se fizesse um bom exercício de pedal.
Antes de chegarmos à Santa Cecília do Sul encontramos um entroncamento. À direita seguiríamos por uma estrada que contornaria cidade (levando para a BR 285) e seguindo reto passaríamos por dentro da cidade. Optamoss por essa última e passamos pela cidade para conher.
O interessante nesse cruzamento era um cartas estranho promovendo uma festa que dizia: "Vá tomar no Fusca". Na festa teria sorteio de um Fusca e de cerveja. Tudo isso durante um bailão. Um pouco de mau gosto mas interessante a chamada.
Passamos por dentro de Santa Cecília e nem nos preocupamos em bater a foto tradicional em frente à igreja. O movimento intenso e as dificuldades para chegar até ela nos desanimaram ...
Ibiaçá nos espera
Saímos de Santa Cecília, rumo a Ibiaçá. O terreno apresentava-se cada vez mais acidentado. as coxilhas já não eram tão fáceis de serem cruzadas.
De novo uma paisagem linda. Como era nova para nós, fomos apreciando o trajeto.
Logo antes da Ibiaçá encontramos uma série de pequenas descidas com grande subidas (pelo menos para mim).
Chegamos em Ibiaçá ao redor das 14 h - uma hora após o previsto (gostaríamos de ter chego entre 12:30 e 13 h.
O Guilherme e eu que estávamos um pouco à frente e fomos direto para o Santuário de Nossa Senhora da Consolação.
Entrei no santuário e o Guilherme ficou cuidando das bicis.









É uma igreja de porte médio onde num altar lateral se sobressai a estátua de N.Srª a quem tantos devotos dedicam as suas esperanças de cura e a melhora na saúde (do corpo e do espírito).
Muitos deixam, em sinal de agradecimento os ex votos.










Para quem interessar possa, está programada a romaria para os dias 26 e 27 de fevereiro de 2011.
O Guilherme começou a ficar preocupado que o resto do grupo não chegava  e sem que me apercebesse sumiu!
Após a visita e às compras das fitinhas comecei a procurar pela turma. Ao comprar as fitas (que breve estarão disponíveis na Gigante Bike) a moça (Freira) me indagou de onde vínhamos. Disse que de Passo Fundo e para lá já estávamos voltando de bicicleta. Ela e um grupo de senhores e senhoras que estavam na loja da paróquia não acreditaram que ainda voltaríamos de bicicleta no mesmo dia.
Para minha surpresa ao sair do estacionamento do Santuário avistei o Guilherme me chamando.
Assim no canto inferior da praça da Igreja fizemos o nosso almoço e descansamos um pouco. O almoço foi pão com lingüiça fria (PL frio). O pão feito pelo próprio Sandro estava uma delícia, consistente, saboroso e com aquela casquinha que a maioria adora. O almoço foi revigorante, pois as barrinhas são nutritivas mas não tem a "substânça" de um bom pão. Ainda tinha uns pastéis, Coca Cola e Guaraná, banan e maçã. Mordomia completa.
Após o almoço, alguns se deitaram na grama, descansamos por uns vinte a trinta minutos, lubrificamos as bikes, verificamos algumas regulagens e retomamos o caminho da volta.


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pedalada de Passo Fundo - Ibiaçá - Passo Fundo - A volta

Ibiaçá - Santa Cecília do Sul
Após termos almoçado e descansado, regulamos e lubrificamos nossas bikes para retomar o caminho da volta.
Saímos de Ibiaçá ao redor das três da tarde.
No início da volta começamos a pedalar forte para chegarmos àquela parte da estrada com muito cascalho ainda com a luz do dia. Essa parte do trajeto foi tranqüilo apesar de estarmos enfrentando o relevo que já nos referimos.

Santa Cecília do Sul - Água Santa
Conseguimos passar pelo pedaço de estrada ainda dia.
Desta vez passamos por fora da cidade e seguimos adiante.
Numa dessas encruzilhadas da estrada um dos colegas entrou à esquerda e o Sandro teve que resgatá-lo.
O Daniel e eu seguimos adiante, mesmo porque sabíamos que logo eles nos alcançariam.
O mesmo erro foi cometido pela Sandra. Ela andou por um tempo, não reconheceu a estrada e voltou. Nesse meio tempo já havíamos passado pelo entroncamento e assim ela ficou sem saber aonde estávamos. Como naqueles lugares não tem sinal de celular e o rádio também não dava sinais de vida ficamos sem comunicação como nosso apoio. Isso durou mais ou menos uma hora, quando no topo de uma coxilha o Sandro conseguiu sinal e falou com a irmã. Já estávamos perto de Água Santa.
Pouco antes de Água Santa paramos num salão paroquial (onde para varia estavam jogando bochas e cartas) para um água gelada e a tradicional Coca Cola. A Coca Cola engarrafada nas garrafas de vidro, tem outro sabor (ou será nossa sede).
O Guilherme aproveitou para alongar com a ajuda da sua grande Monark.

Como estávamos abastecidos passamos direto por Água Santa. Recusamos o convite para um chimarrão (a cidade estava se movimentando ao redor do salão paroquial para  a Festa Farroupilha) e seguimos adiante.

Água Santa - Passo Fundo
Quando se conhece o percurso, isto é, já se passou por ele uma vez lembramos de alguns detalhes e nos sentimos um pouco mais seguros.
O cansaço começou a aparecer ai pelos 120 km, mas com um pouco de paciência (principalmente dos colegas) fomos pedalando contando os metros.
Com a desculpa de bater umas fotos parei numa ponte e descansei por uns cinco minutos.


Depois dessa ponte um subida me esperava.
Agora as subidas não eram tão íngremes. Eram longas boas para a pedalada mas nada que assustasse.
Paramos no topo de uma coxilha e esperamos a Sandra nos alcançar.
O sol já se punha no horizonte.

Já noite pedalamos com o auxílio dos faróis do nosso carro de apoio.
Optamos por voltar por uma estrada que passa em frente à sede campestre do Clube Comercial, com isso evitamos o acostamento ruim da BR.
Saímos na perimetral e em alguns minutos estávamos na Av. Presidente Vargas.
No Posto Latina paramos para que cada um retirasse suas coisa do carro de apoio, nos despedimos prometendo voltar para outra pedalada de longa distância.
Agradecimentos, mais uma vez, à Sandra pelo seu apoio e ao Sandro por ter bolado essa aventura muito legal.
Durante todo o percurso não tivemos nenhum pneu furado e nenhum reparo nas bicicletas que se comportaram muito bem.
Abraços a todos e até uma próxima.
Mais fotos podem ser encontradas no álbum do Sandro Kusma no Picasa ou no meu.

Pedalada de Passo Fundo - Ibiaçá - Passo Fundo - Dados do percurso

Dados do percurso
Abaixo seguem os dados do percurso Passso Fundo - Ibiaçá - Passo Fundo coletados pelo meu GPS.
Esse percurso  foi completado em 11 horas 08 min e 18 seg - contado aqui o tempo até a minha casa.
A distância total foi de 158,9 km, também contando a chegada em casa que foi onde parei o cronômetro.
Tivemos um total de subidas de 2.655 m e um total de descidas de 2660 m. A diferença pode estra no fato de que na volta viemos pela estrada que passa em frente ao Clube Comercial. Fizemos isso para evitar o acostamento ruim da BR.
A velocidade máxima que eu atingi foi de 4,10 km/h (outros conseguiram velocidades maiores.
A velocidade média foi de 14,4 kh/h acredito que em muito semelhante à dos outros colegas, pois como vínhamos em parceira uns esperavam pelos outros. o ritmo médio foi de 14:10 por km.
Gastei a bagatela de 3.690 kcal., aferidas pela distância e pelos batimentos cardíacos.
Segue abaixo algumas planilhas (ou mapas) que resumem os dados já apresentados.
Mapa mostrando a altimetria

Mapa mostrando a velocidade

Mapa do percurso feito

Mapa do trajeto, feito pelo Sandro - verifiquem os detalhes das fotos.

Maiss informações passem lá no blog pedalnanoite.blogspot.com.
Mais fotos é só conferir no Álbum do Sandro Kusma.
Abraços e até a próxima!
Valeu turma!

sábado, 18 de setembro de 2010

Caminhos para Ibiaçá

Vivo em Passo Fundo desde 1979 e nunca tive a curiosidade de conhecer Ibiaçá.
Muito se fala na peregrinação que o povo faz para a Igreja de Nossa Senhora. Como não sou dado a essas coisas (lembro que uma vez fui de Bento a Carvaggio a pé -  dormi o dia seguinte inteiro) não me interessei pelo assunto.
Após a proposta do Sandro fiquei interessado.
Aliás, tenho conhecido lugares bonitos aqui em Passo Fundo e arredores somente após ter começado a pedalar.
Passei por lugares que de outra forma não iria. Quem se aventura a passear de carro pelo interior só por passear?
Amanhã vamos enfrentar um desafio. Quando o Sandro propôs esse cicloturismo a distância oscilava entre 103 e 108 km. Agora ele aparece com essa distância de 155 km. Mas, palavra dada, palavra cumprida.
A minha intenção sem magoar o Sandro é verificar até onde chegaremos com 6 a 7 horas de pedal. Caso Ibiaçá esteja perto, tudo bem, caso contrário, volto de onde estiver.
Gostaria de chegar em casa com luz do dia e isso só vai ocorrer se fizermos esse percurso em doze horas.
Já fiz a minha contribuição para os "sandubas" a serem consumidos.
Com a irmã do Sandro no carro de apoio vai ficar mais fácil. Qualquer coisa, recolho minha tralhas e volto de carona. Mordomia providenciada pela família Kusma.
Já deixei meu carro com o rack para transporte de bicicletas montado para o plano B: a Iolanda ir me buscar e eu voltar de carro.
Bom passeio e sorte a todos nós que amanhã às 7 h nos encontraremos na praça para essa aventura.
Abraços!

domingo, 5 de setembro de 2010

Caminhos de Pedra e Caminhos da Colônia - Parte 3 - Domingo

Após uma noite em que dormi o sono dos justos !! Um bom café da manhã para iniciar a jornada no domingo.
O café do hotel estava ótimo, ainda mais que só serviam após as 8 h da manhã, assim foi possível dormir um pouco mais. Acho que, da turma, fui o último a aparecer para o café (domingo é dia de dormir até mais tarde). Mas também fui o primeiro a colocar a bike no reboque!!!
Choveu a noite toda uma chuva constante. Imaginei o que nos esperaria pelo caminho.
Pela manhã a chuva estava mais fraca (quase um chuvisqueiro) e como dizia a turma: iniciar o pedal com chuva não é muito legal ...
No domingo o programa foi:  ir de van até Otávio Rocha, de lá seguir por estradas de terra até Forqueta, passando por Mato Perso e o Samuara. Essa era a parte dos Caminhos da Colônia.

Após estarmos todos prontos com as bikes acomodadas tiramos um tempo para a foto (mesmo porque faltava muito para a turma do ônibus se aprontar). O Sr. Darci nosso motorista tirou as fotos abaixo.
Xyco, Lorenzini, César, Vanessa, Ivan, Daniela, Guilherme e Nataniel em frente ao
Hotel Fiorio - Domingo pela manhã
Todos prontos fomos até Otávio Rocha, onde iniciamos a pedalar. Otávio Rocha é outra dessas cidades da serra, muito acolhedora e agradável. Paramos na praça da Igreja para nos prepararmos. Como chovia nos adonamos de um telhadinho que havia na frente de uma casa (que achamos estava desabitada). Minutos depois apareceu a dona da casa na janela e além de permitir que usássemos a sua área de entrada e o tal de telhadinho nos crivou de perguntas. Acho que ela deveria estar imaginando: "será que esses malucos vão andar de bicicleta num dia como esse, só pode ser gente da cidade que não tem mais nada o que fazer". Além disso deve ter pensado como religiosa que é: "não seria melhor ir à missa em vez de ficar andando por ai".

Igreja de Otávio Rocha - Início da pedalada no domingo

O grupo se reuniu e o ponto de partida foi em frente ao prédio que épocas atrás era a sede da sub-prefeitura de Octavio Rocha e que agora é um museu pois a prefeitura fica em outro lugar

Grupo reunido em frente à sub-prefeitura de  Otávio Rocha
para  iniciar o pedal do domingo - em frente, no outro lado da praça está  a Igreja
Os Caminhos da Colônia, são estradas asfaltadas que interligam todas essa pequenas cidades ao redor de Caxias do Sul. Saímos então, de Octávio Rocha e fomos em direção a Mato Perso. Uma pequena parte do caminho em estrada asfaltada e o resto em estrada de chão. Foram 15 km passando por lugares bacanas e com uma unica subida pesada.

No domingo a chuva foi intermitente. Saímos do hotel (na van) com chuva, começamos a pedalar com um chuvisqueiro, pegamos chuva mais forte no caminho, em seguida parou de chover, recomeçando após algum tempo. Foi um tal de tira e põe a capa de chuva o tempo todo.

De Mato Perso seguimos em direção a Forqueta passando pela barragem do Hotel Samuara. Passamos por um condomínio com casa muito bonitas com pequenos lagos e com as ruas calçadas. Na seqüência voltamos para pequenas estradas muito legais pois apesar da chuva o chão estava "pedalável".

Na minha opinião, o ponto negativo foi a opção por uma trilha que apesar de bonita estava muito enlameada. Além disso antes que passássemos por lá passou o pessoal de motocross que gentilmente deixaram inúmeras valetas no barro. Não gostei desse trajeto. Foram uns 2 km com muita gente escorregando e caindo. Acho que dos trinta que estavam participando apenas uns cinco conseguiram pedalar o tempo inteiro. O resto do grupo percorreu esse trajeto empurrando a bike. É ruim fazer um trajeto desses longe de casa pois nos sujamos todos e não havia um lugar para fazer uma higiene, lavar o barro das pernas e braços, e poder entrar na van do Sr. Darci. Improvisamos num posto em Forqueta um banho de "gato" e vestimos roupas secas e limpas para a viagem de volta.

As bikes ficaram bem sujas com muito barro e como os nossos pneus não eram adequados para o terreno acumularam muito barro.


Na entrada para o Hotel Samuara tomamos de assalto um vendedor de frutas, principalmente bergamota (a pêra do príncipe) e ficamos aguardando o pessoal.

Ali mesmo fizemos uma reunião e decidimos que iríamos até a entrada de Forqueta, onde a van nos aguardava, e voltaríamos a Passo Fundo sem completar a parte final do passeio. Além de estarmos todos sujos, molhados e cansados já eram 16 h e com isso ficaria muito tarde regressarmos após o último trajeto do percurso.

Decisão tomada, fomos pelo acostamento da estrada duplicada Farroupilha - Caxias do Sul até a entrada de Forqueta. Pelo movimento nessa estrada dá para perceber a pujança econômica dessa região. Em pleno domingo com chuva, o trânsito era intenso.

Encontramos, na entrada de Forqueta, um posto de gasolina onde o pessoal gentilmente nos permitiu retirar o barro dos braços e pernas. Colocamos as bicicletas no reboque e usamos a van como vestiário. Já apresentáveis iniciamos nosso retorno para Passo Fundo. Não sem antes parar num posto e fazer uma pequena refeição.

No final foram 112 km, com uma média ao redor dos 13 km/h. Atingi minha velocidade máxima (55 km/h) na descida para a ponte do Rio das Antas à 55 mas teve gente, inclusive colegas aqui de Passo Fundo que passaram por mim voando.

A viagem de volta foi tranqüila. O Sr. Darci, como bom motorista que é, nos trouxe em segurança e sem sobressaltos. O Xyko era o co-piloto mas estava mais preocupado que não o deixassem sem as paçoquinhas cujo balde (já referido na parte 1) acabou zerado.

Foi um passeio muito legal e já estou pronto para outro, principalmente se os companheiros César, Nataniel, Xyko, Ivan, Vanessa, Guilherme e Daniela estiverem juntos (e o Sr. Darci de motorista). Obrigado a todos e valeu!

Para visualizar mais fotos clicar aqui.

P.S.: Mandei e-mail para o Edgardo falando sobre o passeio, elogiando o que foi legal e sugerindo melhorias no que deixou a desejar (falta de um guia que conduzisse o grupo, falta de um mapa detalhado e a trilha final).