Tendo em vista essa parada obrigatória, fiz o Audax de 200 km em Porto Alegre. Pensei, bom vou tomar um "fartão" de selim e assim não vou sentir muita saudade. Ledo engano, passado uma semana do Audax, sempre que sobrava um tempo, já estava pedalando.
Agora já se passaram dezoito dias e a saudade está batendo forte, em especial dos sábados à tarde.
Como já escrevi em postagens anteriores, descobri uma turma muito legal no pedal do sábado. Além dos passeios tradicionais, com alguns já fizemos algumas aventuras que relembro com muita saudade. O oito do pulador, os Caminhos de Pedra e da Colônia, o Vale Europeu, a ida a Ibiaçá, a volta Nicolau-Vergueiro-Ernestina-Pulador-Passo Fundo, a "Rota do Salame" e outras mais "curtas".
Quando fui incentivado pelo Alexandre Higushi a comprar uma bicicleta boa, não imaginava o quanto gostaria desse novo hobby. Ao acompanhar a turma no primeiro passeio cheguei moído em casa (outras vezes também), em outros passeios tombos ocorreram (um bem feio) mas já tinha pego o gosto pelas pedaladas e nada disso me fez desistir.
Valeu Europeu com a turma do Ceará
Cascata do Rio do Zinco
Cascata dos Colussi
Andamos por lugares lindos, respirando ar puro (algumas vezes encontramos a máquina passando inseticida, mas vá lá, era da época), passamos por desafios principalmente chuva + barro + frio + noite, longas conversas. Trabalho em lugares que vocês não tem a mínima noção do que está ocorrendo lá fora, se está chovendo, se tem sol, vento ou tempestade. Assim, andar de bicicleta por esses lugares me trouxe enorme prazer, fiquei viciado em endorfinas.
É disso que sinto saudades.
Se o doutor me liberar volto antes, mas vai ser difícil passar a cantada nele.
Abraços a todos,
Lorenzini
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