sábado, 23 de abril de 2011

Mudamos de endereço

Agora o Blog Prazer em Pedalar pode ser encontrado em: 


Nesse site pode ser encontrado tanto os assuntos relacionados à anestesia (Blog do Sar) quanto aos relacionado ao ciclismo (Prazer em Pedalar) é só clicar nas abas correspondentes.
Além de um novo formato ficou mais fácil deixar sua opinião.
Nos vemos lá! Abraços,
Lorenzini

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Bicicleta ecológica e com estilo

Na Zero Hora dessa segunda-feira, 14 de fevereiro, no caderno sobre ecologia chamado Nosso Mundo Sustentável, na página 3 tem uma matéria interessante.
Citando como bom exemplo fala de "Uma e-bike com estilo" achei o assunto legal e recomendo a sua leitura (abaixo vai a matéria escaneada).
Visitei o sítio proposto www.grace.de  e fiquei impressionado com a técnica de desenvolvimento dessas bicicletas - a capa do site diz, bem a propósito,  "Fly with GRACE".
É claro que o preço também impressiona de 4.000,00 a quase 8.000,00 Euros pois ela é feita à mão,  customisada para os clientes, com uma bateria cuja recarga leva uma hora, atinge 45 km/h e pode rodar de 30 a 50 km dependendo do ciclista.
O custo estimado é de 20 a 40 centavos de Euro para cada 100 km rodados.
Além disso é flexível podendo ser transportada em trens e aviões ...


domingo, 23 de janeiro de 2011

São Brás e arredores

Rota - Passeio 22 janeiro de 2011
Passo Fundo - São Brás - São Valentim - São Roque - Roselândia

Neste sábado, 22 de janeiro, fizemos o nosso tradicional passeio. Estávamos em vinte e cinco ciclistas na Praça da Mãe. Revi alguns amigos que há sábados não via e a confraternização foi geral.
O clima estava propício, céu nublado, temperatura agradável (diferente de sábados anteriores quando as temperaturas beiravam os 33º) e muita vontade para pedalar.
Fomos em direção à Av. Presidente Vargas, saída para Marau e em seguida tomamos o rumo de São Brás.
Em São Brás, alguns decidiram voltar, quinze ciclistas optaram por fazer uma volta mais longa. Seguimos então em direção à São Valentim, em determinado ponto erramos o caminho e tivemos que retornar (o retorno era uma subida ...), fizemos uma breve parada em São Valentin (água, descansar as pernas). De São Valentin fomos em direção à São Roque (onde ninguém parou para comer pastel) e dai para a Roselândia. O Xyko deu azar e furou um pneu.
Da Roselândia voltamos o Everton, o Fábio e eu pela perimetral até o bosque Lucas Araújo. Caminho mais curto para quem estava sem pernas (né Everton).
Esse é um passeio legal com boas decidas e boas subidas e valeu pelo re-encontro com o pessoal todo (só faltou o Sandro) e pelo belo passeio.
Foram 47,66 km (contados na saída de casa), feitos em 2:59 min de pedal, com uma média de 15,9 km/h e velocidade máxima de 53,5 km/h (provavelmente na última descida), 660 m de subida e 663 m de descida. Gasto total de 1.216 Kcal.
Abraços,
Lorenzini
Algumas fotos, gentileza do Xyko:



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Voltinha


Pórtico de entrada
Rodeio Internacional de Passo Fundo

Sábado perdi a hora da pedalada com a turma. Ai pelas cinco e meia fui dar uma volta sozinho. Sai de casa e fui até a Roselândia pela Av. Presidente Vargas. Com o tempo bom e o calor que fazia os clubes estavam cheios, muita gente nas piscinas, praticando esportes e se divertindo.
Fui até a área do rodeio e pude perceber o trabalho intenso do pessoal para deixar tudo pronto. Os ranchos sendo pintados e reformados e outros tantos sendo construídos. Se depender das pessoas que estavam lá o rodeio vai ser muito bacana. Conversei com algumas pessoas e continuei a minha volta.
Fui até a entrada do Parque da Roselândia com a intenção de descer até a cascata e de lá seguir por estrada de chão. Como não consegui convencer a moça da portaria, voltei!
Sai da Roselândia e pela perimetral (que está asfaltada e com um acostamento estreito mas em bom estado) fui até a Av. Brasil de lá segui pela Av. Sete de Setembro e Presidente Vargas. Fui até o trevo da Ricci e voltei.
Ao lado do Quartel da Brigada tomei o rumo da Lucas Araújo. Dei umas voltas pelo bosque, o que sempre é agradável, a mata, a temperatura e a sombra fazem daquele lugar um lugar especial. Espero que preservem por muito tempo.
Cheguei em casa uma hora e meia após a saída.
No domingo sai um pouco mais tarde (18 h) e repeti a dose mas fui e voltei da Roselândia, nada de mais a não ser a chuva fraca que caiu por cinco minutos, o suficiente para refrescar o ciclista!
No sábado fiz 27 km em 1 h e 26 min, com uma média de 18,8 km/h , com velocidade máxima de 48,9 km/h, com 244 m de subida e 283 m de descida, gastei 615 Kcal logo repostas por uma torta de maçã incrível feita pela Iolanda.


No domingo o pedal durou 1 h e 1 min, com 18,6 km//h, velocidade máxima de 45,5 km/h, com 192 m de subida e 237 m de descida (mole né) e gasto de 439 Kcal.


Abraços a todos! Espero não perder a hora no próximo sábado.
Lorenzini



domingo, 9 de janeiro de 2011

O retorno - em boa companhia


Rota do Passeio 08 de janeiro de 2011
Após sessenta dias sem pedalar voltei para o tradicional pedal dos sábados.
Como na votação o horário escolhido foi às 16 h e 30 min lá estávamos um grupo de catorze ciclistas sob um sol escaldante. Com dez minutos de tolerância (para ver se o Xyko chegava) saímos da Praça da Mãe em direção à Coxilha via UPF. 
Confesso que fui um dos que votei nesse horário, mas esses dias têm estado tão quentes que o melhor horário seria mesmo à 17 h e 30 min. Percebemos isso já no início do passeio, sol forte calor de 33º e algumas desistências na encruzilhada dos despachos.
Fomos até Coxilha num ritmo que considerei forte para as condições. Na ida encontramos o dono do milharal com a espingarda no ombro, vigiando sua plantação. Lembram aquele do aviso "lavoura com guarda armado sujeito a tiro".

Foto do ano passado com o
César mostrando a placa de aviso no milharal.
Clique na imagem para visualizar o cartaz
Perguntamos  para ele se adiantava essa vigilância e ele resmungou algo como "muito pouco"! O César perguntou se arma estava registrada e se ele tinha porte de arma, ficou caminhando e resmungando.
Acho que na próxima ida a Coxilha é melhor o César trocar de capacete ... Deve ter ficado marcado pelo "guarda armado".
Na volta entendemos o porquê da preocupação do colono. Passamos por um grupo de três cavaleiro que haviam furtado espigas de milho e estavam degustando-as assim mesmo cruas!
Seguimos viagem e encontramos uma Ema morta com os urubus fazendo a limpeza do terreno.
Chegamos em Coxilha e paramos no lugar tradicional . Nos abastecemos de água gelada descansamos um pouco e iniciamos o retorno, não sem antes passarmos pelo posto e pegar mais água gelada (e de graça).
Voltamos pelo acostamento da RS até pouco depois do pedágio, na altura da torre de celular, onde entramos à esquerda com a intenção de ir até a Efrica. Nessa altura mais desistências, alguns companheiros resolveram voltar pelo asfalto.
Seguimos pela estrada empedrada e lá pelas tantas o Sandro lembro do mau estado do acostamento entre a Efrica e Passo Fundo. Resolvemos então, a certa altura, dobrar a direita e voltamos até a RS, cruzamos essa via e seguimos pela estrada que passa pela encruzilhada dos despachos e depois virando à esquerda em direção à UPF.
Foi um passeio legal, dos catorze sobraram cinco (César, Eduardo, Sandro, Guilherme e eu). Chegamos já escurecendo.
Foram 55,13 km (a contar da minha casa) em 3 h e 12 min e com uma média de 16,9 km/h. A velocidade máxima que atingi foi de 49,5 km/h, tivemos 669 m de subida e 685 m de descida, gastei 1.274 cal.
O Eduardo e o Sandro tiraram fotos que provavelmente vão disponibilizar no Blog Pedal na Noite.
Abraços, e obrigado pela companhia. É bom pedalar com esses parceiros.
Lorenzini.
P.S.: Fotos do Eduardo e Fotos do Sandro




quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ciclista Imaginário - Cada Asfalto uma Ciclofaixa


Ativistas pintando uma ciclofaixa em Curitiba.
No caderno  Sobre Rodas da Zero Hora de hoje (06/01/2011) na página 2 tem uma matéria de Poti Silveira Campos (poti.campos@gmail.com) sobre a iniciativa denominada Cada Asfalto uma Ciclofaixa. As ações que ocorrem em Pelotas e Joinville "reivindica que sejam construídas pistas exclusivas para bicicletas na mesma proporção das implantadas para veículos automotores".
Projeto Ciclistas Imaginários - Pelotas
Fonte Clic RBS Pelotas 

Relata Poti, que o projeto Ciclistas Imaginários, em Pelotas, combina arte e ativismo. Tudo isso para chamar a atenção da comunidade sobre a necessidade de espaço próprio para quem pedala nas áreas urbanas, diz também que ações semelhantes estão sendo feitas em Joinville (SC).
Quem percorreu o circuito Vale Europeu pôde notar nas cidades pelas quais passou a presença dessas ciclofaixas ou ciclovias. Em frente a pousada em Pomerode passava uma ciclofaixa que disputava lugar com a rua, deixando a calçada intacta.
O objetivo é denunciar "a falta de tudo para se andar de bicicleta nas cidades".
De um modo geral esse também é o objetivo da campanha iniciada pela Gigante Bike e abraçada pelo Blog Pedal na Noite.
A educação é o ponto fundamental de todas as campanhas. A presença de vias para uso exclusivo dos ciclistas de nada adianta se elas não forem respeitadas.
Em Porto Alegre havia uma ciclofaixa que unia o Parcão no Moinhos de Vento ao Parque da Redenção e ao Parque Marinha do Brasil. Foi abandonado pois as vias (que funcionava aos sábados, domingos e feriados) não eram respeitadas tanto por motoristas quanto por pedestres. Essas vias em Porto Alegre, a meu ver, cometiam uma grave infração ao utilizar as calçadas como parte delas. Como sabemos lugar de ciclista não é na calçada.
Mas vejam já está havendo uma disseminação da idéia de que a bicicleta pode ser uma alternativa na locomoção urbana, Isso já é uma realidade em muitas cidades do Brasil.
Quem sabe podemos nos mobilizar e colocar Passo Fundo nessa rota também!
Abraços,
Lorenzini
P.S.: para quem quiser saber mais pode acessar o Blog Cada Asfalto uma Ciclofaixa.
 


sábado, 25 de dezembro de 2010

Ladrões de Bicicletas - Ladri di biciclette

Revendo algumas resenhas de clássicos do cinema no livro que ganhei de Natal das minhas filhas: "1001 filmes para ver antes de morrer", Editoria Geral de Steven Jay Schneider, tradução de Carlos Irineu da Costa e publicado em 2008 pela Sextante, Rio de Janeiro. É um livro que reúne uma resenha dos clássicos do cinema. Apesar de não concordar com a escolha de alguns filmes é uma excelente leitura.


Ladri de Biciclette foi um filme dirigido em 1948, por Vittorio De Sica, que assisti nos anos 70, num cinema na Rua da Praia onde passavam só clássicos (na realidade filmes antigos ou velhos). Redundante dizer que o cinema não existe mais (deve ser uma igreja evangélica, um estacionamento ou já foi demolido para dar lugar a um prédio de escritórios).


Esse filme mostra a importância da bicicleta para aquela família no pós-guerra italiano e também as desigualdades sociais que marcaram aquela época.

Antonio (no filme vivido por Lamberto Maggiorani) um desempregado na Roma do pós-guerra, consegue um emprego de colador de cartazes de cinema depois que sua mulher penhora as roupas de cama da família para tirar a bicicleta do prego. Porém, assim que ele começa a trabalhar, a bicicleta é roubada. Com Bruno, seu filho pequeno a reboque, ele cruza a cidade tentando recuperá-la, deparando-se no cominho com vários aspectos da sociedade romana, incluindo algumas das mais agudas diferenças sociais.
Ladri di Biciclette ainda que assinado por De Sica é produto de um coletivo, por um lado o elenco constituído fundamentalmente por atores não profissionais, depois ainda o argumento de Cesare Zavattini, Oreste Biancoli, Suso d’Amico, do próprio De Sica, de Adolfo Franci, e de Gerardo Guerrieri a partir da obra homônima de Luigi Bartolini. A emoção triste que a fotografia de Carlo Montuori transmite acompanha o desespero dos personagens que nos contagia também. O filme foi nomeado para o Oscar de Melhor Argumento, que não recebeu, tendo ganho Prêmio Honorário de Melhor Filme Estrangeiro de 1949. Além disso a obra recebeu inúmeras distinções e agradou a um  público não necessariamente simpático aos ideais de esquerda.Foi um dos filmes mais premiados até então, com seu elenco formado atores não profissionais.
Considerado um filme comunista, não foi visto assim nos Estados Unidos à época, ironicamente a única censura que teve foi por que o garoto aparece urinando na rua.
Ladri de biciclette (cujo trailer está disponível no link ou no Youtube) contém o que talvez seja a maior representação do relacionamento entre pai e filho da história do cinema, repleto de oscilações e gradações progressivas em termos de respeito e confiança entre dois personagens.






O papel da bicicleta neste filme é o de ser o fio condutor para expor a relação pai e filho e também as grande diferenças sociais que uma guerra produz. Apenas três anos após o término da guerra a Itália seu povo poderia ser dividido entre os que padeceram na guerra (e agora estão pobres e precisam desesperadamente trabalhar) e aqueles que não sofreram com a guerra, pelo contrário enriqueceram com ela. Pois como dizem os especuladores: quando há sangue nas ruas é o momento propício para ganhar dinheiro.
Abraços,
Lorenzini