quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Pedalada de Passo Fundo - Ibiaçá - Passo Fundo - A ida

Turma:
Ontem, 19 de setembro, fizemos o trajeto Passo Fundo, Água Santa, Santa Cecília do Sul e Ibiaçá e voltamos a Passo Fundo (consegui), foi uma bela pedalada. Com equipe de apoio e tudo ...
Dia lindo, um pouco frio pela manhã e à noite, mas grande parte do percurso fizemos com sol e temperaturas agradáveis. Como era uma região pela qual nunca havia passado as surpresas e belas paisagens foram se sucedendo.
Equipe de Apoio: Sandra apresentada pelo Sandro e sua gatinha (que estava dormindo no carro):
Sandro e Sandra e o Clio de apoio ao fundo (falto a gatinha)
Antes de contar essa aventura gostaria de fazer um agradecimento especial à Sandra , irmã do Sandro Kusma, e sua gatinha, que nos acompanharam durante o trajeto inteiro (haja paciência). Tivemos o verdadeiro carro de apoio, com suprimentos, água, frutas e a paciência da Sandra para iluminar nosso caminho na volta após o anoitecer. Além disso ela nos aliviou de todo o peso extra tais como mochilas e  alforjes - quilos a menos para carregar. Era visualizar o seu Clio vermelho e tínhamos certeza do caminho correto, de comida e água (ou líquidos em geral) farta. A ela meus agradecimentos especiais. Tornou o passeio seguro e mais prazeroso.
A aventura -  provérbio chinês diz que "qualquer caminhada - longa ou curta - começa com um passo", no nosso caso com uma pedalada.
Conforme o programado saímos da Praça da Mãe, na Avenida Brasil em direção ao Bairro Petrópolis e Efrica.  Como tem amanhecido mais cedo saímos com luz do dia. Ao sairmos da praça os termômetros do IOT marcavam 9º C. Além disso soprava um vento que iria nos acompanhar durante boa parte do percurso que fazia com que a sensação térmica ficasse menor. Esse vento nordeste incomodou um pouco na estrada de chão, onde levantava muita poeira. Fomos acompanhados por ele um bom pedaço do trajeto, em determinados momentos chegou a ficar irritante. A temperatura começou a melhorar ai pelas 10 h. Iniciamos a pedalada com num grupo de uns quinze ciclistas. Parte deles faria uma volta menor (75 km) e nós seguiríamos adiante. Permanecemos juntos da praça até um entroncamento logo além da Efrica. O acostamento da BR 285 está em mau estado (acho que foi revirado) e em boa parte do trajeto até a Efrica tivemos que rodar na pista de rolamento, o que não é muito seguro, mas como estávamos em grupo o pessoal respeita mais.
Rumo a Água Santa:
Seguimos então à esquerda do entroncamento onde a turma se dividiu e com as orientações do Sandro fomos em direção à Água Santa. Restamos o Sandro, o Guilherme, o  e eu.
O Sandro elaborou um mapa do trajeto que vale a pena conferir no pedalnanoite.blogspot.com.
Procurei seguir o ritmo do grupo. Percebi que o Guilherme, que gosta de liderar os passeios, estava pedalando devagar e sempre - estratégia para se poupar. Tentei imitá-lo e com isso poupei minhas pernas para a volta. 
Paisagens novas, estradas boas e pouco movimento de carros.
As paisagens não diferem muito das daqui, porém à medida que nos afastamos de Passo Fundo, as decidas e subidas vão se tornando mais íngremes. O relevo vai mudando em função de estarmos nos dirigindo para a serra.
Com relação as estradas, o único reparo foi o de um trecho que uns três quilômetros em que encontramos muita dificuldade tanto para descer (perigoso) quanto para subir (a roda traseira não encontrava terreno firme). Acredito que haviam colocado cascalho nessa parte da estrada dias antes e o movimento não havia sido suficiente pra criar aquele trilho central que conhecemos. Confesso que desci com uma certa cautela e em alguns trechos empurrei a bicicleta (espero que isso não denigra o meu currículo).
Entramos em Água Santa já com quarenta quilômetros rodados.
Tiramos algumas fotos em frente à praça e à igreja.
Estranhamos o movimento incessante de carros e pessoas. Com o congestionamento, tivemos dificuldade em nos locomovermos pelo centro da cidade (rsrsrsrsrs).
Tiradas as fotos, prosseguimos pela avenida em frente à igreja (para a direita) e na mesma quadra viramos novamente à direita para a saída para Santa Cecília do Sul.
Rumo à Santa Cecília do Sul
De Água Santa fomos em direção à Santa Cecília do Sul (que a propósito nem sabia que existia).
Esse trecho foi tranqüilo, nos empenhamos em manter uma certa média, porém como já falei antes o relevo começava a se tornar diferente. Como diz a turma: uma boa decida é prenúncio de uma boa subida. E não deu outra. As decidas, com estrada boa permitiram que se andasse bem acima da média porém, as subidas traziam a média horária para baixo. Algumas vezes íngremes (que eu não gosto)  e outras vezes longas mas não tão íngremes (que eu gosto) essas subidas permitiram que se fizesse um bom exercício de pedal.
Antes de chegarmos à Santa Cecília do Sul encontramos um entroncamento. À direita seguiríamos por uma estrada que contornaria cidade (levando para a BR 285) e seguindo reto passaríamos por dentro da cidade. Optamoss por essa última e passamos pela cidade para conher.
O interessante nesse cruzamento era um cartas estranho promovendo uma festa que dizia: "Vá tomar no Fusca". Na festa teria sorteio de um Fusca e de cerveja. Tudo isso durante um bailão. Um pouco de mau gosto mas interessante a chamada.
Passamos por dentro de Santa Cecília e nem nos preocupamos em bater a foto tradicional em frente à igreja. O movimento intenso e as dificuldades para chegar até ela nos desanimaram ...
Ibiaçá nos espera
Saímos de Santa Cecília, rumo a Ibiaçá. O terreno apresentava-se cada vez mais acidentado. as coxilhas já não eram tão fáceis de serem cruzadas.
De novo uma paisagem linda. Como era nova para nós, fomos apreciando o trajeto.
Logo antes da Ibiaçá encontramos uma série de pequenas descidas com grande subidas (pelo menos para mim).
Chegamos em Ibiaçá ao redor das 14 h - uma hora após o previsto (gostaríamos de ter chego entre 12:30 e 13 h.
O Guilherme e eu que estávamos um pouco à frente e fomos direto para o Santuário de Nossa Senhora da Consolação.
Entrei no santuário e o Guilherme ficou cuidando das bicis.









É uma igreja de porte médio onde num altar lateral se sobressai a estátua de N.Srª a quem tantos devotos dedicam as suas esperanças de cura e a melhora na saúde (do corpo e do espírito).
Muitos deixam, em sinal de agradecimento os ex votos.










Para quem interessar possa, está programada a romaria para os dias 26 e 27 de fevereiro de 2011.
O Guilherme começou a ficar preocupado que o resto do grupo não chegava  e sem que me apercebesse sumiu!
Após a visita e às compras das fitinhas comecei a procurar pela turma. Ao comprar as fitas (que breve estarão disponíveis na Gigante Bike) a moça (Freira) me indagou de onde vínhamos. Disse que de Passo Fundo e para lá já estávamos voltando de bicicleta. Ela e um grupo de senhores e senhoras que estavam na loja da paróquia não acreditaram que ainda voltaríamos de bicicleta no mesmo dia.
Para minha surpresa ao sair do estacionamento do Santuário avistei o Guilherme me chamando.
Assim no canto inferior da praça da Igreja fizemos o nosso almoço e descansamos um pouco. O almoço foi pão com lingüiça fria (PL frio). O pão feito pelo próprio Sandro estava uma delícia, consistente, saboroso e com aquela casquinha que a maioria adora. O almoço foi revigorante, pois as barrinhas são nutritivas mas não tem a "substânça" de um bom pão. Ainda tinha uns pastéis, Coca Cola e Guaraná, banan e maçã. Mordomia completa.
Após o almoço, alguns se deitaram na grama, descansamos por uns vinte a trinta minutos, lubrificamos as bikes, verificamos algumas regulagens e retomamos o caminho da volta.


Nenhum comentário:

Postar um comentário